Vale a pena investir nos nossos jovens



NBN Brasil , 26 DE JUNHO DE 2017 por Ricardo de Figueiredo Caldas



Sete estudantes do Distrito Federal, com idades entre 11 e 17 anos, ganharam destaque, nesta segunda-feira (26), por trazerem para o Brasil o troféu de prata da competição internacional First Lego League (FLL), realizado no Reino Unido. Os jovens disputaram com mais de 255 mil pessoas de 88 países. Mais do que o segundo lugar neste importante desafio, trouxeram a lição sobre a relevância da formação tecnológica na fase escolar.



O projeto apresentado pela equipe Lego Field foi desenvolvido no âmbito das aulas de robótica oferecidas pelo Serviço Social da Indústria (SESI) do Gama. Há cerca de cinco anos, a educação tecnológica foi inserida na grade extracurricular da entidade, que abriu inscrições para a comunidade em geral neste ano.



Ana Cláudia, Matheus Queiroz, Wallesca Mayssa, Gabriel Álex, Lucas Sampaio, Catharina Faras, Isabelle Silva se destacaram em notas e comportamento entre os demais alunos e, por isso, conquistaram o direito de competir com outros 32 mil times formados por adolescentes em todo o mundo. Além do grupo do Gama/DF, outros seis projetos nacionais participaram da competição no Reino Unido.



A ideia da equipe brasiliense consiste em um robô/aplicativo capaz unir guardiões de animais com deficiência ou dificuldades de locomoção a doadores de próteses fabricadas em impressoras 3D.



Um dos pontos comuns entre os competidores é o acesso às lições sobre robótica ainda no início da adolescência, seja no SESI ou em casa. Os jovens também cultivam, juntos, o desejo do empreendedorismo. Ou seja, já sabem desde a fase escolar a atividade profissional que desejam desempenhar e convergem os esforços acadêmicos a esse objetivo.



O bom desempenho dos adolescentes nessa e em outras dezenas de competições voltadas às crianças e adolescentes servem como exemplo para nossas escolas, para nossos governantes e para aqueles que ainda não se convenceram de que a Tecnologia da Informação é o futuro.



Já sabemos que, em poucos anos, todas as profissões exigirão conhecimento aprofundado em TI. Mas precisamos tomar consciência de que quanto mais tarde as pessoas têm acesso às ferramentas, mais dificuldades terão para interagir com elas. Por outro lado, quanto mais cedo investirmos nas crianças, maior será a probabilidade de formar excelentes profissionais.



Todas as evidências sobre a importância da TI na Economia, na Educação, na Saúde, na formação moral, cidadã e intelectual estão claramente expostas. Premiações como essas, que são tão importantes para a imagem do país no exterior, escancaram que nossos jovens estão prontos para receber a devida qualificação.



No último ano, foi defendida com veemência a relevância da Educação Física e Filosófica na grade do ensino regular sob os argumentos de que ambos servem para a formação de cidadãos mais disciplinados, saudáveis, criativos, intelectuais e aptos a formar opiniões. Todos esses argumentos servem também para a TI, com a vantagem de que apenas este setor é capaz de construir e propor instrumentos que viabilizam essas prerrogativas em grande escala, de forma real e acessível.



Somos anualmente alertados sobre o baixo índice de desempenho dos nossos estudantes na comparação com os alunos de outros países nos índices educacionais. Com esse projeto de robótica tão bem desempenhado, o SESI conseguiu vencer barreiras e lançar o talento nacional à luz do mercado global. A entidade tem conseguido formar pequenos gênios em condições de competir em criatividade e técnica com adolescentes de regiões onde a tecnologia já é protagonista na grade escolar (talvez, por isso, os bons índices de desempenho dos jovens na escola).



Se falta ao governo a clareza sobre qual área deve receber atenção, que o mercado possa servir-lhe como referência. Há muito tempo, o mundo respira tecnologia. Independente de políticas públicas nesse sentido, o Brasil está se destacando e este é o investimento certo: a valorização dos nossos talentos.



Link Publicação: http://nbnbrasil.com.br/2017/06/26/informacao-tecnologia-vale-a-pena-investir-nos-nossos-jovens/


*Ricardo de Figueiredo Caldas - é presidente do Sinfor – DF. Engenheiro e Mestre em Engenharia Elétrica pela UnB, é fundador da Telemikro SA.

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